Como definir o perfil dos participantes de um desafio?
Conhecer os proponentes de antemão ajuda a divulgar o desafio e a ampliar o número de inscritos, além de aumentar as chances de que boas soluções sejam propostas.
O conteúdo deste post foi adaptado do livro Inovação Aberta na Prática, escrito por Bruno Martins Rizardi e Tomaz Vicente Santos, que será lançado em breve pela GNOVA/Enap, como parte da coleção Inovação na Prática. Confira os títulos já disponíveis clicando aqui
A partir do mapeamento dos objetivos, riscos, TRL e resultados esperados, é possível ter uma primeira ideia de quais os principais públicos que devem ser engajados para que o desafio receba boas propostas. Algumas perguntas que ajudam a definir o público alvo são:
- Qual a formação acadêmica das pessoas que conseguiriam propor soluções para estes desafios? E a experiência profissional?
- Em quais tipos de instituição estas pessoas costumam trabalhar?
- Qual sua faixa salarial? Qual tamanho deve ter o prêmio para que elas se mobilizem?
- Quem são as lideranças/referências da área?
De forma geral, desafios de descoberta tendem a buscar pesquisadores, cientistas de dados, acadêmicos e sociedade civil para proposição de pesquisas, análises e ideias. Assim, engajar o ecossistema de universidades pode gerar bons resultados para explorar as temáticas de forma analítica exploratória.
Já os desafios de prototipagem e incorporação exigem a aplicação desses conhecimentos e hipóteses a problemas reais. Nesses casos, hubs de inovação, incubadoras, aceleradoras e coworkings costumam ser os ecossistemas mais promissores.